
Após dois anos de Pré-caju, Ailton Coelho, Edson Papai, Manoel Messias (Mané), Ramiro, Edilson (Didi) e um grupo de amigos, reunidos por ocasião do aniversário de um deles, buscavam um modo original de participar do evento. Conversa vai, conversa vem e mil e umas cervejas depois, determinaram um valor para poder confeccionar fantasias com um tema feminino, surgindo assim a idéia de criar o bloco mais irreverente da festa, bloco composto exclusivamente de homens vestidos em trajes de mulher.
Foi dessa forma que, no ano de 1995, nascia timidamente o bloco "AS CAJURANAS", contando então com apenas 25 componentes, que despontaram na avenida fantasiados de "Odaliscas". Nos anos seguintes, crescendo a cada desfile, "As Cajuranas" se fantasiaram de "Carmem Miranda", "Enfermeiras", "Faxineiras", "Ciganas", "Índias". No Pré-caju de 2001 o bloco montou uma estrutura completa (Trio Gula e Carro de Apoio) e teve a felicidade de lançar a Banda Patchanca, até então desconhecida dos sergipanos, levando para a avenida cerca de 1.000 (um mil) integrantes fantasiados de "Cibernéticas", conseguindo o brilho e o sucesso desejado.
No ano de 2002 o sucesso continuou! Para valorizar os costumes da nossa terra, "As Cajuranas" contrataram a Banda Quiss e levaram para o corredor da folia cerca de 1200 (uma mil e duzentas) "Caipiras", para divulgar ainda mais a tradição sergipana dos festejos juninos.
As "Cajuranas" mostraram mais uma vez não só ao público presente como também a imprensa geral porque se tornou alvo de curiosidade e símbolo de irreverência. Mesmo saindo atrás de blocos Oficiais e em um horário pouco apropriado para o desfile, o bloco conseguiu a performace de segurar o público, até altas horas do domingo, na rua, na avenida, no camarote e principalmente na arquibancada a fim de ver a animação do melhor bloco da maior prévia carnavalesca do Brasil.